A doença de Crohn é uma condição inflamatória que afeta o trato gastrointestinal. Ela faz parte de um grupo de doenças conhecidas como doenças inflamatórias intestinais (DII), que também inclui a colite ulcerativa.
No artigo de hoje, vamos falar um pouco mais sobre a patologia. Quer entender as causas e saber quais são os sintomas? Acompanhe o artigo a seguir!
As causas da doença de Crohn ainda não são totalmente conhecidas. Mas, acredita-se que fatores genéticos podem influenciar seu desenvolvimento.
Também é possível que a doença seja de natureza autoimune, ou seja, ela pode se desenvolver devido à uma resposta desordenada do sistema imunológico, acometendo os tecidos. Isso pode ter uma forte correlação familiar.
Outros fatores que podem contribuir com o agravo do problema são:
Vale lembrar que a doença de Crohn pode afetar qualquer parte do sistema digestivo, desde a boca até o ânus, sendo mais comum na porção final do intestino delgado e do cólon. Além disso, o risco de desenvolver a patologia é igual para homens e mulheres.
Em um primeiro momento, os sinais de alerta da doença de Crohn estão relacionados com desconfortos abdominais, como por exemplo:
Conforme o quadro evolui, outros sintomas indicam a presença da patologia, entre eles estão:
É importante ressaltar que a doença de Crohn é uma condição crônica e os sintomas podem se manifestar com períodos de surtos e remissões. Algumas vezes, amenizam após uma crise, sem a necessidade de tratamento.
Ainda assim, é fundamental consultar o médico para uma avaliação precisa e diagnóstico adequado ao notar algum sintoma.
Para a doença de Crohn não existe cura, o que significa que ela pode, apenas, ser controlada através de medicamentos prescritos para ajudar a reduzir a inflamação e a atividade do sistema imunológico, amenizando os sintomas.
Algumas vezes é indicada a cirurgia com o objetivo de extrair zonas do intestino com problemas como fístula ou estenose e promover um alívio prolongado dos sintomas da doença. Porém, esse também não é um tratamento que leva à cura.
Além disso, é importante manter um estilo de vida saudável, reduzindo o estresse, praticando exercícios físicos regularmente e realizando um acompanhamento nutricional para melhorar a qualidade de vida e controlar o problema.
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