O câncer de estômago é uma neoplasia que afeta o trato digestivo e é uma das mais comuns em sua categoria. Nos últimos anos, a incidência desse tipo de tumor tem aumentado, impulsionada por fatores como hábitos alimentares inadequados, sedentarismo e infecções por H. Pylori, além de predisposições genéticas.
No texto de hoje, vamos discutir as dificuldades no diagnóstico precoce desse tipo de câncer, o impacto de sua descoberta em estágios avançados e as opções de tratamento disponíveis. Confira!
O câncer de estômago é uma das neoplasias mais comuns do trato digestivo, e a incidência desse tipo de tumor vem crescendo nos últimos anos, seja devido aos nossos hábitos de vida, ao sedentarismo ou às nossas práticas alimentares.
O consumo de alimentos muito mais condimentados e processados do que no passado, também contribui para esse aumento. Além disso, há diversos outros fatores de risco, como a infecção por H. Pylori, gastrite atrófica, ou até mesmo predisposições familiares.
Uma grande questão relacionada a esse tipo de câncer é a falta de um rastreamento adequado. Muitas vezes, a neoplasia é descoberta durante uma endoscopia realizada por outros motivos ou quando algum sinal de alarme é identificado durante a entrevista com o paciente. Devido à ausência de um rastreamento específico, muitos pacientes acabam descobrindo a doença já em um estágio avançado, o que torna o tratamento mais desafiador.
A neoplasia gástrica avançada, seja localmente, quando começa a infiltrar outros órgãos, ou com doença à distância, como metástases para linfonodos, fígado ou pulmões, é algo que causa grande aflição em quem recebe esse diagnóstico.
Deixar de tratar não é uma opção, pois, por se tratar de uma neoplasia avançada, o paciente precisa de um acompanhamento especializado, tanto do cirurgião digestivo quanto do oncologista. Felizmente, existem opções de tratamento disponíveis.
Atualmente, o tratamento sistêmico com quimioterapia, em alguns casos, consegue até fazer o tumor regredir, um processo conhecido como "Down Stage". Esse tratamento pode reduzir o tumor localmente avançado, transformando o paciente em candidato à cirurgia. Existem também relatos de que a quimioterapia foi eficaz em reduzir tumores metastáticos.
Além disso, o tumor pode causar sangramentos ou obstruções, já que o estômago é a porta de entrada dos alimentos no trato digestivo. Em caso de obstrução, pode ser realizada uma dilatação, colocação de prótese ou uma derivação para pacientes com muitos sintomas, como vômitos. Para casos de sangramento, pode-se realizar uma endoscopia, radioterapia hemostática ou até mesmo uma gastrectomia, para reduzir a infiltração do tumor e controlar o sangramento.
Assim, existem muitos recursos disponíveis para tratar tumores avançados, seja localmente ou com metástases à distância. É fundamental que o diagnóstico seja seguido de um tratamento adequado, e há muitas possibilidades para oferecer aos pacientes.
Desenvolvido por Surya Marketing Médico.
