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Esôfago de Barrett: opções de tratamento

Atualizado em: 12/07/2022
Por Dr. Marcos Paulo Gouveia de Oliveira
CRM: 174843 | RQE : 94248 - Cirurgia do aparelho digestivo
Sumário

O esôfago de barrett é uma doença pré-cancerosa que surge a partir de um reflexo do refluxo do estômago para o esôfago.

O esôfago de barrett pode ser diagnosticado através de um achado endoscópico ou de uma biópsia. Surge quando os ácidos do estômago e as enzimas retornam ao esôfago, causando uma inflamação na região do esôfago distal que, com o tempo, causa alteração na mucosa e eventualmente pode causar essa alteração do epitélio, da parede do órgão. Continue nos acompanhando!

O que eu devo fazer após um diagnóstico de Esôfago de Barrett?

O esôfago de barrett é o principal fator de risco para o câncer de esôfago, para o adenocarcinoma, que é um dos tipos de câncer de esôfago. Com o acompanhamento após o diagnóstico é possível prevenir a evolução, além de identificar de maneira precoce.

É muito importante que o acompanhamento seja feito por uma equipe especializada, seja um gastroenterologista, seja um cirurgião do aparelho digestivo, porque serão necessários exames periódicos e principalmente a endoscopia, que vai avaliar a extensão dessa inflamação. 

Para a biópsia existem protocolos que precisam ser realizados por um endoscopista treinado, experiente, para que identifique se essa inflamação já passou a ter alguma alteração ou alguma lesão pré-maligna, ou seja, se tem algum indício de um tumor, de um câncer, mesmo que precoce, e isso vai definir muito o tipo de tratamento.

Tratamento

De maneira geral, para tratarmos essa inflamação, o primeiro ponto é controlar o sintoma do paciente, que é aquele sintoma da queimação, sintoma do refluxo. Isso é feito através de medicação ou através da cirurgia do refluxo.

Além disso, a endoscopia seriada vai fazer com que, identificando uma lesão já mais avançada, possamos ou fazer um tratamento endoscópico que é cauterizar a região ou até mesmo tirar a parte mais superficial da parede, fazer uma ressecção só da mucosa. E eventualmente, se for identificado que essa lesão já está um pouquinho maior, já é um câncer um pouco mais avançado, partir para o tratamento cirúrgico e realmente retirar esse pedaço do órgão fazendo uma esofagectomia ou, também eventualmente, tirar um pedaço do estômago.

Então, se você teve esse diagnóstico, se você conhece alguém que já teve esse diagnóstico ou está em dúvida se pode ter, nos siga, compartilhe esse conteúdo e fique de olho para mais dicas!

Dr. Marcos Paulo Gouveia de Oliveira

Dr. Marcos Paulo Gouveia de Oliveira

CRM: 174843 | RQE : 94248 - Cirurgia do aparelho digestivo
O Dr. Marcos Gouveia tem foco em Cirurgia Bariátrica e Metabólica, além de procedimentos minimamente invasivos do estômago, intestino e de hérnias da parede abdominal.

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