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Hepatectomia: quando a cirurgia é necessária?

Por Dr. Marcos Paulo Gouveia de Oliveira29/06/2022
Tempo de leitura: 3 minutos
Por Dr. Marcos Paulo Gouveia de Oliveira
29/06/22
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Quando o fígado desenvolve alguma complicação, ela deve ser tratada rapidamente. Muitas vezes, a melhor e mais indicada forma de tratamento é por meio de cirurgia, a qual chamamos de hepatectomia.

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Explicaremos mais detalhes no artigo a seguir. Continue nos acompanhando para mais informações!

Como a Hepatectomia funciona?

A hepatectomia, conhecida também como ressecção hepática, é a cirurgia de retirada parcial ou da totalidade do fígado. 

O procedimento pode ser realizado através da técnica aberta ou convencional, com incisões na parte superior do abdômen do paciente. E também pode ser feito por meio de vídeo laparoscopia, através de uma micro câmera introduzida em uma pequena incisão.

Quais são os tipos de Hepatectomia?

Por mais que o objetivo da hepatectomia seja a remoção do fígado, a cirurgia apresenta diferentes tipos, a depender da porção e volume a serem removidos.

Podemos então classificar a cirurgia como segmentectomia, onde apenas um segmento do fígado é removido, hepatectomia direita ou esquerda, com a remoção de dois segmentos do órgão, e trisegmentectomia, quando é retirado um dos lobos e a metade do lobo contralateral são removidos.

Também podemos destacar a hepatectomia total, realizada em casos de transplante, ou seja, quando é necessário remover o órgão em sua totalidade para que seja substituído.

Vale ressaltar que o tipo de cirurgia indicada dependerá da gravidade e situação da região afetada.

E quando a Hepatectomia é indicada?

A cirurgia, em geral, é indicada para o tratamento de tumores de fígado primários ou metástases hepáticas. Pode também ser uma alternativa para tratar cálculos biliares intra-hepáticos. 

O procedimento só é feito se o paciente estiver em bom estado de saúde, de maneira que o tumor possa ser removido e uma parte saudável permaneça.

A maioria dos casos de câncer de fígado impedem que o órgão seja completamente removido, pois muitas vezes a doença já se disseminou para outras regiões ou o tumor apresenta um tamanho maior.

Quando o paciente apresenta cirrose, mesmo que seja removida apenas uma pequena quantidade de tecido hepático, o fígado remanescente pode ser impedido de realizar suas funções normalmente. 

Desta forma, então, pacientes com essa doença só podem realizar a cirurgia caso o tumor for pequeno e a pequena quantidade de função hepática possa ser mantida, sem que sua saúde seja comprometida.

Hepatectomia: como funciona o pós-operatório?

O mais comum é que o paciente permaneça na UTI para evitar complicações como sangramentos ou problemas com a função hepática. A dieta via oral poderá ser liberada assim que o paciente estiver estável e com boa condição clínica, o que pode acontecer no mesmo dia da cirurgia para alguns pacientes. A equipe médica deverá acompanhar a evolução do quadro do paciente até que possa receber alta.

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Dr. Marcos Paulo Gouveia de Oliveira | Hepatogastro

Dr. Marcos Paulo Gouveia de Oliveira

CRM: 174843 | RQE : 94248 - Cirurgia do aparelho digestivo
O Dr. Marcos Gouveia tem foco em Cirurgia Bariátrica e Metabólica, além de procedimentos minimamente invasivos do estômago, intestino e de hérnias da parede abdominal.
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Última atualização: 21/03/2024 às 15:44
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