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Esteatose Hepática: quais as causas do acúmulo de gordura no fígado?

Por Dr. Marcos Paulo Gouveia de Oliveira18/05/2022
Tempo de leitura: 3 minutos
Por Dr. Marcos Paulo Gouveia de Oliveira
18/05/22
Sumário

A Esteatose hepática é uma condição caracterizada pelo acúmulo de gordura no fígado, sendo um problema muito comum e que pode evoluir para quadros mais graves. 

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Mas, o que pode causar esse tipo de problema? Esse é o assunto deste artigo que preparamos. Continue conosco para entender! 

Como a Esteatose hepática se desenvolve?

A gordura acumulada provoca prejuízos, principalmente ao fígado, que sofre com a esteatose hepática, um distúrbio que se desenvolve aos poucos e prejudica o funcionamento do órgão, causando lesões silenciosas.

O fígado possui a capacidade de regeneração e acaba se recuperando das lesões. No entanto, a inflamação crônica leva a fibrose do órgão, durante o processo de cicatrização não são produzidas células hepáticas, mas cicatrizes, que não conseguem desempenhar as mesmas funções de uma célula saudável.

Isso faz com que o fígado não consiga filtrar algumas substâncias da maneira adequada. 

Geralmente, a gordura no fígado se acumula por dois motivos: o consumo de bebidas alcoólicas em excesso e o estilo de vida e hábitos inadequados, como por exemplo, sedentarismo, má alimentação, excesso de consumo de carboidratos e obesidade.

E além desses, existem alguns outros fatores que também podem contribuir para o desenvolvimento de esteatose hepática, sendo eles:

  • Hepatites virais;
  • Diabetes;
  • Colesterol ou triglicérides elevadas;
  • Uso de corticoides;
  • Remoção de grande parte do intestino.

Podemos ressaltar ainda que a esteatose hepática é classificada em três graus, sendo o grau 1 um pouco mais leve, o grau 2 que ocorre moderadamente e o grau 3 que apresenta gravidade.

A esteatose hepática provoca sintomas?

Como dissemos, a esteatose não apresenta sintomas inicialmente e por conta disso, muitas vezes, o indivíduo é diagnosticado incidentalmente ao realizar outros exames de imagem.

Alguns sintomas podem estar presentes, como por exemplo, sensação de cansaço, vômito, dor de cabeça, enjoo, pele e olhos amarelados e inchaço abdominal.

Em geral, esses sintomas ficam evidentes apenas quando a doença já está em um grau avançado. 

Como tratar a esteatose hepática?

Uma vez que as causas são muitas, o tratamento deve ser individualizado e pode variar de acordo com a gravidade e necessidade de cada paciente. 

A obesidade e o sedentarismo são grandes causadores da esteatose hepática. Por isso, a nova rotina deve incluir a prática de exercícios físicos com regularidade, visando eliminar as calorias extras e controlar as taxas de colesterol.

É importante lembrar que os exercícios devem ser praticados na medida certa, pois quando realizados em excesso, acabam não promovendo o efeito adequado. O ideal é que essa prática seja acompanhada por profissionais de educação física, após a liberação médica.

A perda de peso também é considerada uma medida muito importante e seu tratamento pode variar desde mudanças de hábitos de vida e alimentares, uso de medicações e até cirurgias. Para pessoas com obesidade mórbida, a cirurgia bariátrica pode ser a melhor opção. 

A dieta hipocalórica, ou seja, sem fritura, gordura e doces, rica em legumes, frutas, carnes magras e verduras é o alicerce para o início de toda essa mudança. Os alimentos industrializados devem ser evitados.

Para finalizar, podemos dizer que não existem ainda medicamentos específicos que possam ajudar na redução da gordura e proteção do fígado contra essa condição. Por isso, é fundamental o acompanhamento de uma equipe especializada e multidisciplinar.

O conteúdo foi esclarecedor? Se tiver alguma outra dúvida, deixe um comentário!

Dr. Marcos Paulo Gouveia de Oliveira | Hepatogastro

Dr. Marcos Paulo Gouveia de Oliveira

CRM: 174843 | RQE : 94248 - Cirurgia do aparelho digestivo
O Dr. Marcos Gouveia tem foco em Cirurgia Bariátrica e Metabólica, além de procedimentos minimamente invasivos do estômago, intestino e de hérnias da parede abdominal.
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Última atualização: 28/03/2024 às 14:40
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